— Me vem aquela loirinha! Garçom! Ei, Garçom! Aquela ali, bem geladinha!
— Escuta amigo, já não bebeste demais? — o garçom estava nervoso.
— Que mané demais, o quê?! Me passa logo a loirinha e não se fala mais nisso!
— Escuta senhor, aquela ali é a minha filha. Por favor, queira se desculpar! — o garçom estava bem vermelho já.
— Garçom, é pra hoje! Vamos! Me traga a loirinha! Eu quero ela! Vamos! — ele sacudia o braço do garçom, mas não via o quanto ele estava vermelho de raiva.
Enquanto o garçom perdia seu emprego por espancar o cliente, na outra mesa a conversa continuava. Alegre a bonita, pois um dos três queria ir para a Lua, enquanto o outro queria vender a passagem.
— Claro que tu pode ir para a Lua! É três, dois, um – fogo!
— Para com isso! — interveio o terceiro — já é a quinta vez que tu vende uma passagem pra Lua para ele. E ta parecendo que tu só vem aqui pra pega o dinheiro dele, primeiro pede varias cervejas, e depois deixa ele bem tchuco, rouba o dinheiro dele e ainda faz ele pagar a nossa conta!
— E tu ta reclamando por quê? Ele paga a tua também!
— As dua maricotas poderiam pará de discuti e me dá logo essa passage! Eu to loco pra flutuare!
— Claro! — os dois responderam e deram um pedaço de guardanapo para o amigo.
Tudo isso enquanto João fazia a barba no banheiro do bar. Aquela barba vinha toda hora, e nas mais incomodas. Vinha na hora do chope. O que era um incomodo frustrante: coçava e ele ficava todo vermelho. Vermelho como pimenta. E as companhias reparavam, e ele ficava mais vermelho de vergonha. Trazia sempre junto um estojo de barbear. E fazia ali mesmo, na pia. Onde todos usavam, urinavam e cheiravam uma droga. Ele já não queria mais ter barba. E que saudade do tempo em que o sonho era ter.
— Boa noite, João. De novo a barba?
— Boa noite seu Onofre, sempre ela. Sempre. Dá vontade de arrancar a cabeça. Para ver se pára de crescer. Claro! — saltou aquelas risadas típicas dele.
— O bar estpa lotado hoje, hein? Nem parece o dia da dor de cabeça...
— Dia da dor de cabeça?
— Dor de cabeça... pois é. Esse governo inventa cada feriado! Tem até para se beber.
— Escuta amigo, já não bebeste demais? — o garçom estava nervoso.
— Que mané demais, o quê?! Me passa logo a loirinha e não se fala mais nisso!
— Escuta senhor, aquela ali é a minha filha. Por favor, queira se desculpar! — o garçom estava bem vermelho já.
— Garçom, é pra hoje! Vamos! Me traga a loirinha! Eu quero ela! Vamos! — ele sacudia o braço do garçom, mas não via o quanto ele estava vermelho de raiva.
Enquanto o garçom perdia seu emprego por espancar o cliente, na outra mesa a conversa continuava. Alegre a bonita, pois um dos três queria ir para a Lua, enquanto o outro queria vender a passagem.
— Claro que tu pode ir para a Lua! É três, dois, um – fogo!
— Para com isso! — interveio o terceiro — já é a quinta vez que tu vende uma passagem pra Lua para ele. E ta parecendo que tu só vem aqui pra pega o dinheiro dele, primeiro pede varias cervejas, e depois deixa ele bem tchuco, rouba o dinheiro dele e ainda faz ele pagar a nossa conta!
— E tu ta reclamando por quê? Ele paga a tua também!
— As dua maricotas poderiam pará de discuti e me dá logo essa passage! Eu to loco pra flutuare!
— Claro! — os dois responderam e deram um pedaço de guardanapo para o amigo.
Tudo isso enquanto João fazia a barba no banheiro do bar. Aquela barba vinha toda hora, e nas mais incomodas. Vinha na hora do chope. O que era um incomodo frustrante: coçava e ele ficava todo vermelho. Vermelho como pimenta. E as companhias reparavam, e ele ficava mais vermelho de vergonha. Trazia sempre junto um estojo de barbear. E fazia ali mesmo, na pia. Onde todos usavam, urinavam e cheiravam uma droga. Ele já não queria mais ter barba. E que saudade do tempo em que o sonho era ter.
— Boa noite, João. De novo a barba?
— Boa noite seu Onofre, sempre ela. Sempre. Dá vontade de arrancar a cabeça. Para ver se pára de crescer. Claro! — saltou aquelas risadas típicas dele.
— O bar estpa lotado hoje, hein? Nem parece o dia da dor de cabeça...
— Dia da dor de cabeça?
— Dor de cabeça... pois é. Esse governo inventa cada feriado! Tem até para se beber.
Um comentário:
que merda de texto. eu digo par amim mesmo.
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