sexta-feira, agosto 01, 2008

Minha Constituição.

Largue a guarda do meu peito
Que já larguei de tudo por ti
Minh'alma cansada me espera
Que desta vez hei de partir

Para sempre e nunca mais
Cairei em tuas conversas
Causa forte dos meus enganos
Tuas longas promessas

Desde tudo que há de agora
Foste a chuva e a estiagem
Destes meus vinte anos em demora
Lotes inteiros de coragem

Larguei um mundo por tuas falsas
Terreno firme de amanhã
- Queres que eu seja outro tolo jovem
Das tuas palavras vãs?

Nobre esperança que me aguarda
Nestes rincões de adiante
És toda minha esmola
Nestes tempos calafriantes.

Nenhum comentário: