Te encontro e te conto o que fiz,
Te agarro, te faço feliz.
Sem declaração, sem cartinha
Sabes que é uma gracinha
Vestida com esse brio?
Vê se não toca no assunto
Não sou nenhum bruto,
Só quero uns amassos
Para preencher os espaços
Deste meu vazio.
Às escondidas,
Em tardes perdidas
Sem muita trova,
O que quero é uma prova
Da delícia que é estar juntinho
- ah! esse teu corpinho...
Eu sei que não valho nada
Mas você que é a culpada
D'eu te ter na minha mão.
(tempo de troca)
E ele me pega com força,
Diz que não sabe se vai voltar
E eu em casa a esperar...
A comida eu preparo todo dia,
Que agonia!
Ele sabe me usar...
Limpo a casa, agoniada
O que ganho é enfada
Além da saudade que me visita
E arde,
Até que ele volta, do nada,
E eu, nem alarde.
Deve ser o cheiro dele,
Que faz com que eu me destrambelhe
Perca a razão,
Só queira sua mão
No meu corpo moreno
Esse mundo é pequeno,
Quando me deita no chão...
Me faz e desfaz
E some de novo, como só ele sabe
Como lhe cabe - não sei, não.
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