quarta-feira, outubro 02, 2024

O insustentável peso de ser quem sou


É difícil suportar o insustentável peso de ser quem sou

Mesmo após décadas, sigo como uma eterna aprendiz

Dou passos errantes e vou 

Não foi assim que imaginei ou o que sempre quis 

Mas sigo perdida nos meus próprios pergaminhos

Sem saber por qual direção devo seguir

Embrenhada em infinitos caminhos

Em busca de uma estrela a luzir

Onde estão as placas que indicam os caminhos para onde ir?


Mudei?

De volta, aqui estou eu

Mais de dez anos depois 

Será que alguém percebeu?

Quase as mesmas inquietações 

Mas como, se tudo mudou ao meu redor?

Definitivamente, outras funções

Enfim, mudei? Espero que não para pior