quinta-feira, abril 18, 2013

O relento de uma biblioteca

Escrevo, pois não há nada mais a fazer
Sim, nada mais me apraz
E o prazer?
Este ficou pra trás

Escrevo porque aqui não posso cantar
Minha voz atrapalha aqueles que tem algo a alcançar
Eles tem metas, prazos, ambições
Eu tenho tédio e sono
Uma deliberada paralisia em minhas funções

Escrevendo eu penso que preencho o tempo
A academia maçante me tirou as forças
Em bibliotecas estou ao relento

Leituras, artigos, exames
Figuras, livros, certames
Tonturas, ruídos, derrames

Estou cansada
Cérebro exausto
Staff mental
Quanto desânimo!
Por favor, não me leve a mal
A alegria também se emperra
Principalmente com o clima da Inglaterra