A beleza do amor não repousa na rotina
- Não poderia não, de forma alguma -
Repousa antes nas imagens da retina
Iluminadas pelas gotas de baunilha
Que se formam sempre na contramão.
Fostes o que foste a nossa união
Seríamos, quem sabe, grandes irmãos
Mas sem aquele beijo seco e iludido
Que concede à imaginação
Aquele gosto combalido
De imaginar sempre um grande não.
Queria mandar, por fim, um grande abraço
Ao sujeito mais sarcástico do pedaço
Que colocou no amor toda sua instabilidade
Lançando a todos sem piedade
A fórmula oculta da felicidade
Cujo efeito contrário ainda é a interrogação.
terça-feira, dezembro 22, 2009
sexta-feira, dezembro 18, 2009
Samba da Volta ao Mundo
A vida segue em paz por onde ando
Só não posso dizer o mesmo com você.
Esta liberdade do ar, hoje canto
Não é e nem me enche de prazer.
O pássaro voou o mundo a fora,
Foi-se embora sem voltar pra mim.
E esta voz que hoje lhe encanta
Vem depressa, completa por um fim.
Volta ao mundo, como queira,
Voe sem saber que entrego meu coração -
Mas o entrego também à sujeira
Que repousa sempre na solidão.
Difícil é ter que lhe dizer
Que ter uma queda por você
É um longo caminho até o chão.
Só não posso dizer o mesmo com você.
Esta liberdade do ar, hoje canto
Não é e nem me enche de prazer.
O pássaro voou o mundo a fora,
Foi-se embora sem voltar pra mim.
E esta voz que hoje lhe encanta
Vem depressa, completa por um fim.
Volta ao mundo, como queira,
Voe sem saber que entrego meu coração -
Mas o entrego também à sujeira
Que repousa sempre na solidão.
Difícil é ter que lhe dizer
Que ter uma queda por você
É um longo caminho até o chão.
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